O artigo se inicia traçando uma linha do tempo de como o marketing se envolveu com a publicidade, fazendo recortes de situações com a publicidade de origem inglesa que se instaurou no Brasil. Mostra-se uma grande preocupação do quão estética e visual a publicidade brasileira foi se tornando, analisando o uso crescente de imagens em anúncios para reforçar ideias de poder. O autor do artigo analisa — de uma forma muito clara — como o marketing e a publicidade americanizados eram bons para a “economia” mas foram deixando de lado os aspectos culturais do país, fazendo este, perder a sua representação no meio publicitário.

Com o aperfeiçoamento das técnicas de produção de anúncios, por consequência, trouxe um aumento de vendas dos produtos anunciados, o que levou o autor a destacar a raiz do marketing ainda presente no meio da propaganda brasileira, que por outro lado aceitou essa estética enrijecida do marketing ocidental, deixando para trás o caráter interativo e dialógico dos anúncios. Um exemplo contido no texto, são os anúncios em que a figura feminina estão presente nas revistas como um estereótipo de beleza à ser galgada por todas as mulheres.

Por fim o autor chega à conclusão, de que, hoje os anúncios impressos são somente exibicionistas a utilidade e eficácia dos produtos são meros coadjuvantes dentro de um quadro estético impecável.